segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Novas normas gramaticais da língua portuguesa - Teoria do Big Bang - Blogs Abril

Novas normas gramaticais da língua portuguesa - Teoria do Big Bang - Blogs Abril

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Marceneiro espanhol fabrica moto de madeira maciça no MSN Vídeo

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Morre homem que viveu 79 anos internado em hospital no MSN Vídeo

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Projeto espanhol permite ver bactérias, piolhos e ácaros em 3D no MSN Vídeo

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Telescópio capta explosão de supernova em 3D no MSN Vídeo

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Chuva de meteoros risca o céu da Grã-Bretanha no MSN Vídeo

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Superbactéria faz 1ª vítima no MSN Vídeo

Superbactéria faz 1ª vítima no MSN Vídeo

O último vídeo de Michael Jackson no MSN Vídeo

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Um ano sem Michael no MSN Vídeo

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Uma mulher de peso no MSN Vídeo

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Ajuda sobrenatural no MSN Vídeo

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Chico Anysio está internado no Rio

Chico Anysio está internado no Rio

domingo, 1 de agosto de 2010

revista logosófica 08

logosofia
PUBLICAÇÃO CULTURAL DA FUNDAÇÃO LOGOSÓFICA Nº 8
Recordo que alguém perguntou uma vez a um
sábio se a humanidade se submergiria na
ignorância, supondo-se que algum dia fossem
destruídos todos os livros que existem no mundo.
E o sábio respondeu: “Duas coisas são necessárias
para reconstruir imediatamente todos os livros que
existem e se tivessem destruído: a Natureza, que é
o livro maior que há no Universo, e uma mente
que perceba e possa transmitir aos demais as
imagens que dela capte. As páginas desse
gigantesco livro são os dias e as
noites, que cada homem folheia
sem cessar enquanto dura
sua existência”.
González Pecotche
Jean Monnet, o grande reconstrutor da Europa na segunda metade do século 20, angustiado
com os efeitos devastadores da 2a Guerra Mundial, manifestava o pensamento de que se
fosse necessário reconstruir o mundo, esse trabalho deveria começar pela cultura.
Esta aspiração de Monnet constitui-se, na verdade, o objetivo máximo da Logosofia: lançar as
bases de uma nova cultura para a humanidade, erguida sobre os pilares da evolução consciente
do homem e do conhecimento de si mesmo.
Sustenta a concepção logosófica que as grandes transformações que está experimentando o
mundo na ordem social, econômica e espiritual tornam mais do que necessária – imprescindível
– a readaptação do temperamento humano às exigências da época em que vivemos.
Para tanto, o conhecimento logosófico assinala que uma nova ordem cultural deverá começar
pela organização da mente, fazendo com que o homem conheça suas próprias defesas internas e
se capacite para enfrentar a vida tal como ela deve ser encarada e vivida, com o conhecimento
e a consciência de suas possibilidades e de suas responsabilidades.
Em várias oportunidades, o autor da Logosofia advertiu que na mente humana se acha a chave que
haverá de emancipar o mundo da profunda crise que atinge o cerne mesmo da atual civilização.
Assim, o ressurgimento de um mundo melhor e mais humano deverá passar pela conquista de
novos conhecimentos, sobretudo quando se tem em conta que a maior parte dos homens ignora
até o presente a influência que os pensamentos têm na vida interna e nas relações humanas, a
ponto de haver sido e continuar sendo ainda vítima de seu poder, do poder que exercem em todo
momento sobre a mente.
Esse crucial processo histórico poderá ser superado, mais rapidamente e de forma efetiva, com a
participação no grande desafio que se apresenta ao futuro da humanidade, de mentes pensantes,
livres de preconceitos e com a vocação de bem servir à grande família humana. É a essas mentes
e a esses corações que se destina o pensamento logosófico.
A Redação
Uma nova ordem para o mundo
EDITORIAL
LOGOSOFIA 3
18
Conhecimento
de Si Mesmo
12
Grandes
Concepções
LEIS UNIVERSAIS
O mecanismo que rege os
processos da Criação
05 Conceitos e Valores
O LIVRO NA EDUCAÇÃO
DA HUMANIDADE
Uma coisa é o livro em si,
e outra, sua leitura
O LIVRO DA CRIAÇÃO
Imagens e recordações que
vivem em suas páginas
O LIVRO DOS IMORTAIS
Os que figuram nele
Observatório
Cultural
ENFOQUES LOGOSÓFICOS
“Penso, logo existo”; “Conhece-te
a ti mesmo”; O preconceito
Publicações 22
EDITORA LOGOSÓFICA
40 anos a serviço de uma Nova Cultura
AMPLIAÇÃO DA VIDA PELO CONHECIMENTO
Superando os horizontes comuns
Todos os artigos não assinados são de autoria de
Carlos Bernardo González Pecotche (RAUMSOL),
podendo ser reproduzidos livremente desde que
sejam mencionados a publicação e o nome do autor.
EXEMPLARES DE CORTESIA
Esta Revista não tem periodicidade definida.
Caso queira receber gratuitamente as
próximas edições, envie seu nome, idade,
profissão e endereço completos pelo e-mail:
difusão@logosofia.org.br
ou pelo fax (31) 3273-3266,
ou via correio.
Logosofia COMISSÃO EDITORIAL
Coordenação: José Alberto da Silveira
Subcoordenação: Joana Melo Bomfim Passos
Edição de textos: Flávio Friche Passos - MTb MG02056JP
Revisão geral: Eliane Amélia C. Vieira Martins
Arte: Adesign - Direção de arte: Carin Ades
Produção gráfica: Signorini
Ano: 2004
PUBLICAÇÃO CULTURAL DA FUNDAÇÃO
LOGOSÓFICA EM PROL DA SUPERAÇÃO HUMANA
Rua Piauí, 742 - Funcionários
30150-320 - Belo Horizonte
Minas Gerais - MG
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e-mail: difusão@logosofia.org.br
www.logosofia.org.br
logosofia
Capa PUBLICAÇÃO CULTURAL DA FUNDAÇÃO LOGOSÓFICA Nº 8
As Leis Universais
regem todos os
processos cósmicos
e regulam a vida de
todo o Universo.
Conto 20
OS DOIS HOMENS
Os bens materiais e as riquezas
do conhecimento
SUMÁRIO
14
Evolução
Consciente
CRER E SABER
Reflexões que convidam à
revisão de certos conceitos
NOVA CONCEPÇÃO DO
PENSAMENTO HUMANO
Bases do conhecimento causal
15
LOGOSOFIA 5
Uma coisa é
o livro em si,
e outra,
sua leitura
No livro, o autor expõe seu pensamento, seja este da índole que
for, com o propósito de fazer os demais participarem de seu conhecimento,
de suas experiências ou de suas satisfações, ao entrelaçar
numa fina trama o que crê interessante dar a conhecer. Assim,
pois, as obras científicas, filosóficas, como todos os textos de estudo,
servem para auxiliar o entendimento dos que abraçam uma carreira
ou uma profissão, e as literárias, em seus variadíssimos matizes, tendem
por sua vez a regozijar o espírito no mundo das ideações, das
belezas naturais e panorâmicas, ou no da fantasia.
É indubitável que quem escreve um livro experimenta uma série
de sensações que estimulam fortemente sua vontade e seu entusiasmo;
mas nem tudo o que sua observação percebe
acerca do mundo, da Natureza, dos homens
ou das coisas, e nem tudo o que
aparece manifestando-se no espaço de
sua concepção mental, no instante da
criação, é consignado no correr da
pena. Pode-se muito bem afirmar
que isso sempre ocorreu e continuará
ocorrendo, quer dizer, o que
o autor escreve é só uma parte daquilo
que ele pensou escrever, não
obstante ter a sensação de que nada
escapa à sua recordação no momento
de materializar seu pensamento no
papel. A idéia em si, surgindo luminosa
na concepção mental,
não é a mesma coisa
que a fotografia que
a inteligência tira
dela para ser
descrita depois
da humanidade
O LIVRO
na educação
CONCEITOS E VALORES
6 LOGOSOFIA
em caracteres frios, procurando fazer
com que conserve fielmente
a forma e o fundo do que
fora concebido. Indubitavelmente,
a diferença é notável,
apesar do afã que se
põe na referida descrição
da idéia.
Ocorre algo semelhante
quando, na volta
de uma viagem, são relatadas
aos amigos, com
todo o tipo de detalhes e
segundo o juízo de quem
relata, as maravilhas, as paisagens
ou lugares visitados, e que impressionaram
vivamente o espírito.
Os que escutam, como é natural, não
poderão participar além de uma mínima
parte das sensações experimentadas
na realidade; isso não impede,
contudo, que algum dos que têm
oportunidade de escutar o relato, interessando-
se em conhecer as maravilhas
descritas, decida experimentar
por si mesmo idênticas sensações. O
relato, neste caso, teria servido como
estímulo para conhecer e sentir algo
que, se a circunstância da narração
não ocorresse, seguramente não se
teria levado a cabo.
CLASSES DE LEITORES
Passemos agora ao caso dos que
lêem livros. Nestes se produzem curiosas
variações quanto ao que extraem
dos livros como elemento de juízo.
Temos duas ou talvez três classes de
leitores. Em primeiro lugar, aquela
que inclui os que lêem um livro com
verdadeiro interesse e concentração,
sem nenhuma prevenção, buscando
em suas páginas, além do que lhes
possa ser útil, a agradável sensação
de compreender o pensamento do
autor, ou por ser afim com o seu, ou
porque, sendo muito superior, cativa
seu espírito e o enche de admiração.
É muito comum que essa classe
de leitores chegue até a dialogar
mentalmente com o autor, completando
dessa maneira muitas imagens
que não foram totalmente
desenhadas, ou que foram palidamente
refletidas no texto.
O bom leitor, o que sabe ler e valoriza
o esforço e o pensamento exposto
numa obra pelo autor,
encontra ao longo de sua leitura as
passagens de positivo valor e se interessa
por elas vivamente, passando
sem se deter por aquelas que,
por carecerem de mérito, não chegam
a despertar nele igual atenção e
deleite. É o mesmo que ocorre
quando, viajando por uma estrada,
se contemplam paisagens que agradam
sobremaneira, e cuja simples
vista, ao oferecer motivos justificados
para extasiar o espírito, convida
a parar; ao contrário, passa-se com
indiferença, e às vezes a uma grande
velocidade, pelos pontos áridos
ou carentes de atração, que de
modo algum despertam interesse.
Com isso, confirma-se a verdade de
que a natureza humana, da mesma
forma que se mostra afim com as
“A missão do livro
na educação da
humanidade é
grande e respeitável;
por isso, cabe
esperar que, no
futuro, ele vá se
impondo como
uma necessidade
que a todos diz
respeito por igual”
CONCEITOS E VALORES
LOGOSOFIA 7
belezas naturais, tem afinidade com
tudo mais que se relacione intimamente
com a própria Natureza.
Prosseguindo com nosso tema,
vamos nos referir agora à segunda
classe de leitores, que compreende
os que mostram gosto pela leitura,
mas que, por carecerem de capacidade
suficiente, de educação e de
vontade, ou por não terem juízo
formado acerca do valor dos livros,
muitas vezes lêem sem a devida
atenção. A estes podemos somar todos
aqueles que, mesmo possuindo
vasta ilustração e inteligência, lêem
aos saltos, folheando os livros sem
preocupação alguma com o ordenamento
das idéias expostas pelo autor.
Tomadas as páginas ao acaso,
geralmente se lê e se julga por elas
o conteúdo total de uma obra. Isso,
como é natural, poderia justificar-se
e ser o bastante em se tratando dos
livros cujos autores, sendo desconhecidos,
ainda não revelaram seus
conhecimentos e sua capacidade
como escritores, mas não deveria
acontecer com aqueles livros cujos
temas ou assuntos assinalam rumos
ou guardam motivos valiosos e de
profundo interesse para o pensamento
dos leitores, os quais às vezes
ignoram isso, por terem permanecido
indiferentes e, portanto, à magem
das preocupações contidas em
suas páginas.
É provável que a época em que
vivemos tenha influído muito para
que se leia aos saltos, como dissemos,
pois parece não existir mais a
tranqüilidade que antes havia e que
a leitura das grandes obras, que tanto
apaixonam o espírito, requer. O
certo é que sempre encontramos
nos livros, como em tudo aquilo
que não foi pensado ou feito por
nós mesmos, algo para adicionarmos
ao nosso conhecimento, e é
desse justo interesse por esquadrinhar
todas as coisas consideradas
de valor para aumentar o saber pessoal
que surge, precisamente, o anelo
e a necessidade de superar as
condições e as possibilidades de
aperfeiçoamento individual.
Temos ainda o terceiro caso, que
agrupa os leitores que só vão aos livros
e aos textos de grande difusão,
nem sempre traçados pela boa pena.
Referimo-nos às obras passionais ou
policiais, como também às que difundem
certas e determinadas ideologias.
Se levamos em conta que, para as
pessoas de pouca ilustração, tudo o
que aparece em letras de fôrma é a
verdade, fácil será compreender
como podem ser danificadas suas
mentes, ao fazerem uso dessa literatura
“barata” que, por ser perniciosa,
tão caro custa, já que é muito difícil
de ser extirpada da mente dos tantos
que admitem tudo que lêem, justamente
por não terem a capacidade
necessária para discernir o bom do
mau, o justo do injusto e o conveniente
do inconveniente.
O LIVRO NA EDUCAÇÃO
Tudo isso dá motivo para que
surja a necessidade de que nas bibliotecas
públicas, nas academias e
centros de estudos seja fomentada a
leitura daquelas obras que mais contribuam
para alicerçar a cultura e a
preparação do público leitor. Com
isso, muitos chegariam a interessarse
pelo conhecimento dos bons livros,
e seriam eliminadas muitas
causas, entre as quais a falta de tempo
para o exame de obras escritas,
que tornam cada vez menor a dedicação
à leitura, sendo ela tão necessária
para serenar os espíritos.
A missão do livro na educação
da humanidade é grande e respeitável;
por isso, cabe esperar que, no
futuro, ele vá se impondo como
uma necessidade que a todos diz
respeito por igual. É o livro o veículo
que, conservando o pensamento
nele exposto, permite que as
gerações possam nutrir-se, servindo
assim aos fins da civilização e ao
progresso cultural do mundo.
CONCEITOS E VALORES
8 LOGOSOFIA
Próspero: – Não faz muito
tempo o senhor mencionou,
de passagem, a existência de
um livro originalíssimo, ainda
inédito, que vem sendo escrito
por etapas. Como uma obra dessa
índole me parece inverossímil,
agradeceria muito um esclarecimento
a respeito.
Preceptor: – O livro a que fiz
menção tem a particularidade de ser
lido mais com o entendimento do
que com os olhos. Alguns de seus
capítulos serviram de guia a muitas
gerações do passado. Muitos o têm
buscado, mas isso tem sido em vão
porque jamais foi encontrado.
Esse livro universal é, na verdade,
o Livro da Criação. Suas páginas,
abertas a todas as mentes humanas
desde que povoaram a terra, contêm
recordações e imagens vivas. Gravadas
com caracteres indeléveis, vão permanecendo
nele as mais sublimes
concepções dos gênios que existiram
no mundo. Algo impede, não obstante,
a compreensão de suas maravilhosas
páginas.
Próspero: – Presumo que esse
algo que nos oculta as imagens do
misterioso livro seja, sem dúvida, a
ignorância.
Preceptor: – Talvez seja. Porém,
vejamos; quero lhe fazer uma pergunta:
Por acaso você compreende
meus ensinamentos escritos com a
mesma relativa facilidade com que
compreende os que lhe dou pessoalmente,
na forma verbal?
Próspero: – Não; claro que não.
No escrito há sempre algo que faz
duvidar de nossa certeza, razão pela
qual não podemos, na verdade, estar
seguros de haver interpretado
Um livro que nunca foi editado e que vem
DIÁLOGO sendo escrito desde as mais remotas épocas
Imagens e recordações
que vivem em suas
páginas eternas
CONCEITOS E VALORES
O LIVRO DA CRIAÇÃO
CONCEITOS E VALORES
LOGOSOFIA 9
bem. As palavras escritas parecem
comprazer-se em nos sugerir várias
coisas ao mesmo tempo, a fim de
nos confundir. Quando o ouço,
sinto, ao contrário, que minha
compreensão se abre confiada ao
influxo de sua palavra, cuja recordação
se torna muito mais nítida
que a da escrita.
Preceptor: – Aí está, exatamente,
o mistério revelando-se por si só.
Porém, não me disse, talvez por
haver passado inadvertido, que à
palavra escutada acompanham,
com atraente e singular força, as expressões
da fisionomia, a expressão
dos olhos, os gestos, as diferentes
modulações da voz, os silêncios e
até o que se sugere mas não se pronuncia,
tudo o que orienta a atenção
de quem escuta, levando-o a
entender sem dificuldade até os
mais difíceis temas. Deste modo, as
imagens ficam gravadas de forma
indelével; mas sobre nenhum papel
podem ser reproduzidas.
Pois bem; isso não ocorre somente
no campo do grande saber, senão
em todos os campos onde existe vida
humana. Ninguém jamais poderá
descrever os íntimos desassossegos
de uma mãe para com seu filho nem
as profundas reflexões ou a preocupação
de um pai pensando no seu
porvir, sem desvirtuar ou diminuir o
fundo de grandeza que assiste a esses
atos paternais. Jamais se poderá
expressar em frias letras a ternura de
um filho ao compreender os sacrifícios
de seus pais.
Também o pranto, quando brota
da alma, é idiomaticamente intraduzível.
Pode alguém expressar o
profundo drama de um enfermo ao
pronunciar palavras alheias a este
mundo em seus momentos de
maior angústia? E no extremo oposto,
esses instantes de inefável ventura
– que por algo são assim
chamados –, pode a palavra traduzir?
Pode-se expressar o que sente o
coração humano e experimenta o
espírito em tais circunstâncias?
Que dizemos ao contemplar um
panorama de extraordinário encanto
ou ao visitar um lugar maravilhoso?:
“Oh! Que grandioso!, que magnífico!”,
ou outras exclamações similares;
mas, é possível plasmar com
palavras a imagem intacta de tudo o
que vimos e admiramos? Não, não é
possível. Poderemos ensaiar mil formas
descritivas, mas o ânimo de
quem as lê ou escuta nunca sentirá
nem experimentará as impressões
próprias de quem viu o que descreve;
para o primeiro, serão apenas
meras referências. Isto sim: fica sempre
a possibilidade de visitar o lugar
descrito e receber ele mesmo a impressão,
como quem vai à fonte de
um livro para ler a página que tanto
lhe recomendaram.
Assim, pois, o Livro da Criação,
que nunca foi editado, vem sendo
escrito desde as mais remotas épocas.
Existem muitos que aprenderam
bastante com ele: outros, ao
contrário, ignoram-no por completo,
sendo estes últimos a maioria,
desgraçadamente.
Próspero: – Apesar de assombrosa
a concepção exposta, não abarquei
ainda o profundo ensinamento contido
nela. Sei que devo esquadrinhar
muitas vezes este assunto antes que
se revele à minha consciência em
toda sua magnitude.
Preceptor: – Naturalmente. Recorde
o que lhe disse: é o livro das
imagens vivas e das recordações.
Quis, com isso, ressaltar que não é
para ser lido, senão para entendêlo
e viver cada um, em sua intimidade
consciente, a parte que lhe foi
destinada.
Suas páginas
conservam intactos
os segredos da vida
universal e da
vida humana
10 LOGOSOFIA
Um dia, quando a humanidade começou
a ter consciência da vida e
do mundo em que vivia, os seres humanos
que formavam essa humanidade
se queixaram a Deus. Disseram-Lhe
que uns faziam coisas muito boas, e
outros, coisas muito más; que uns
trabalhavam e outros não; e que, sem
dúvida, nada disso era informado a
Ele. Que não havia constância das
ações boas nem tampouco das más.
Deus teve, então, um gesto de
imensa alegria ao perceber que seus
homens, os homenzinhos da Terra,
começavam a fazer uso de seus entendimentos
e considerou justa sua
queixa; tão justa que, desde esse dia
começou uma nova era para a humanidade,
porque pronunciou uma
sentença que, até o presente, foi se
cumprindo inexoravelmente: “Aquele
que se destaque e dignifique sua
espécie, que se mostre justo e faça
NOTA DA REDAÇÃO: O relato a seguir foi extraído
de conferência, com o mesmo título, publicada no livro
Introdução ao Conhecimento Logosófico.
“Esse livro se chama
História e é o que
explica a toda
inteligência humana
quais foram os que
puderam penetrar nele
e quais seus méritos”
boas obras, será justificado em um
livro, e a todos aqueles que merecerem
figurar nele, ao ler seus nomes,
os glorificarei.”
Disse que esse livro representava
o portal por onde os homens penetrariam
em Seu Reino e seriam honrados
e se chamariam imortais, mas
que também seriam anotados nele os
piores, para que os homens, ao lerem
seus nomes, sentissem horror deles.
Deus disse também que, quando Ele
lesse esses nomes, os apagaria do
livro, fazendo com que ninguém os
recordasse e, se alguma vez alguém o
fizesse, seria tão-somente para apontar
um renegado.
Pois bem; os que escutaram esta
sentença ficaram em silêncio, pensando
sem dúvida como haveriam de
fazer para poder figurar naquele livro.
Daí nasceu nos homens o nobre afã
de ser mais do que eram; de fazer o
bem e superar-se. E passado o tempo,
surgiram os primeiros nomes a serem
escritos em tão grande livro. Muito
poucos, por certo, alcançaram tão
alto desígnio; de milhares e milhares
apenas alguns conquistaram a dourada
meta de figurar em suas páginas
eternas. Houve os que, enfurecidos
por isso, começaram a proceder mal,
para que seus nomes aparecessem de
alguma maneira no livro, e assim foi
IMORTAIS
O LIVRO DOS
CONCEITOS E VALORES
CONCEITOS E VALORES
LOGOSOFIA 11
como também se inscreveram nele os
nomes dos primeiros grandes infames
que a humanidade teve, ou seja,
dos primeiros renegados.
O SENTIDO DA
RESPONSABILIDADE
Tudo isto fez nascer na consciência
humana o sentido da responsabilidade:
não havia como esquecer as
palavras escutadas, as quais, com
excessiva eloqüência, davam a entender
que as páginas desse livro seriam
para os bons e não para os maus. O
espírito de todos os seres humanos
estimulou-se com isso grandemente,
mas, como sempre acontece, nem
todos souberam cultivar esse estímulo
e fazer dele verdadeiro culto, sem
contaminação de nenhuma espécie.
Contudo, embora tenha sido um
reduzido número de homens que
professou o culto a esse estímulo,
desses poucos descenderam outros,
os quais, seguindo o seu exemplo,
gravaram igualmente seus nomes no
livro. Os que conseguiram uma grande
superação, os que alcançaram
grandes conhecimentos, instituíram
a primeira escola, na qual deveriam
iniciar-se os aspirantes à alta honra
por eles merecida.
Esse livro se chama História e é o
que explica a toda inteligência humana
quais foram os que puderam penetrar
nele e quais seus méritos. Por
muito tempo teve influência poderosa
entre reis, príncipes, chefes de Estado
e sobre todos os homens que por sua
dignidade, herança e saber, haveriam
de figurar nele. Daí seus empenhos
para que as páginas nas quais deveriam
aparecer seus nomes fossem espelhos
de suas vidas enobrecidas no bem
e isentas de máculas.
Isto explica a enorme responsabilidade
daqueles homens que não
atuavam egoística ou caprichosamente,
pois, sabendo que deviam ingressar
nesse livro, e que por ele
seriam julgados, primeiro por seus
semelhantes e depois por Quem
ditara aquela sentença e abriria um
dia suas páginas, seus afãs tenderam
sempre para a conquista do bem pelo
bem mesmo, e todos seus atos foram
sempre regidos por tão elevados
pensamentos.
Quando, com o passar dos anos e
das épocas, os homens esqueceram a
conduta e o exemplo daqueles que
os precederam, se tornaram indignos
de figurar em tão valioso livro, caindo
no desprestígio e na nulidade. O
que hoje ocorre no mundo tem
muito a ver com essa decadência e
impostura, que abriu um parêntese
no juízo da História.
Há princípios que são eternos,
que são inexoráveis e, por mais domínio
que se tenha para subjugar os
povos, não se pode mudar nem
transtornar a ordem existente e
precipitar no caos o processo da civilização.
As leis são, como os princípios,
de essência eterna; para a
inteligência dos homens, todas elas
devem ser reais e lógicas, e se uma
lei lhes faz ver que não é possível
encher com dez litros de água um
pequeno copo, com isso também
lhes faz ver que não se pode modificar
o que é imodificável.
Tem havido muita inquietude no
mundo durante o transcurso dos
últimos tempos; e os homens foram
tão impacientes que, em vez de esperar
novamente a palavra de Deus,
confiaram suas queixas a intermediários
que “tudo arranjam”. Daí que
tivessem de sofrer depois o mais
bárbaro dos desesperos e o mais
cruel dos martírios, pagando muitos
deles com a vida semelhante credulidade.
Que responsabilidade podiam
ter os que pretenderam e prometeram
eliminar as causas das queixas
dos homens? Nenhuma. Isso deve
trazer, em conseqüência, horas de
profunda reflexão.
Teria sido bem diferente se, pelo
menos, se tivesse confiado naqueles
que inspiravam responsabilidade; sobretudo
naqueles cujos antepassados
gravaram seus nomes na História,
aqueles que jamais teriam atuado
contradizendo os que os precederam
nas posições de alta significação política,
social, científica, etc., porque
estes, como aqueles, sempre mostraram
seu empenho por merecer um
lugar na História.
E, repito, não fica registrado nela
quem não houver provado perante o
mundo, ter beneficiado com algo a
humanidade, seja mediante obras de
bem, seja deixando exemplos instrutivos
para seus semelhantes. Daí que
se possa dizer que esse livro agrupa
toda uma estirpe de homens que se
destacaram por seus feitos; e nada
pode ser mais auspicioso nem mais
estimulante para o homem que saber
que seus semelhantes, por seus méritos,
por seus esforços, por seus
exemplos, mereceram a honra de ser
anotados nele e de terem forjado por
si mesmos sua própria grandeza.
descobrimentos surgiram da necessidade
de ordenar o que concerne ao
comportamento da atividade material
ou física do organismo biológico
humano e dos processos de toda espécie
compreendidos na Natureza, sujeitos
a comprovação. Nada nos dizem
com respeito às prerrogativas conscientes
do homem, nem à evolução de
suas possibilidades de alcançar as
altas esferas do espírito.
As leis universais, sobre cujas
funções a Logosofia informa, se
identificam com as normas de uma
ética elevada, acorde com sua natureza,
cuja orientação coincide com a
via de conhecimentos que, na ordem
superior, o logósofo cultiva. Tais leis
12 LOGOSOFIA
“Os processos cósmicos,
regidos pelas imutáveis
leis que regulam a vida
de todo o Universo,
dão a pauta sobre os
demais processos que
se cumprem nele,
inclusive os humanos...”
estabelecem uma nova relação de
causas e efeitos, que permite compreender
sem dificuldades o amplo
panorama da existência humana, ao
mesmo tempo que orientam e prescrevem
normas de conduta para
percorrer as sucessivas etapas do
aperfeiçoamento.
Convenhamos que as leis da Criação
ainda são muito pouco conhecidas
pela humanidade, já que, sendo elas
advogados e juízes ao mesmo tempo, a
maioria ignora como elas atuam e
como ditam suas sentenças quando
julgam. Ignorando isso, mal pode o
homem conhecer os fatos de sua vida
interna, capazes de ultrapassar, toda
vez que uma lei se pronuncia em
Ao dar a conhecer os fatores que
intervêm no que ocorre diariamente
dentro do mundo interno de
cada indivíduo, a Logosofia põe ao
alcance do homem a chave do conhecimento
causal referente à sua vida,
evolução e destino. Não podem
permanecer alheias a tal prerrogativa
as leis universais, por serem as que
sustentam os pilares da Criação e animam
a vida de tudo quanto existe. É
dever do homem não infringi-las e
auspiciar, em todo o momento, o selo
de seus desígnios, cumprindo com
seus mandados, o que lhe outorga a
segurança absoluta de seu amparo.
As leis sobre as quais a ciência oficial
fundamenta suas investigações e
Leis UNIVERSAIS
GRANDES CONCEPÇÕES
que corrige os infratores. Na ordem
civil as pessoas são multadas ou
detidas, para que adquiram consciência
disso e não voltem a incorrer
em falta; na ordem transcendente é
exatamente igual, só que, ao invés
de privá-las da liberdade ou de multá-
las, as leis as corrigem, fazendo
com que compreendam, por diversos
meios, que não devem desacatá-las.
As leis humanas foram inspiradas
nas leis universais e tendem a assemelhar-
se a elas, embora distem
muito da perfeição, já que as universais,
além de serem absolutamente
justas, se cumprem com o rigor da
exatidão e da pontualidade; as leis
humanas contêm grosseiras falhas, a
maioria delas originadas em debilidades
dos próprios homens.
Devemos acostumar-nos a pensar
que as leis são eminentemente
justas ao se pronunciarem sobre
nossos atos. Se nos tornamos credores
de um juízo adverso, nunca pensemos
que na dor existe o castigo,
senão a oportunidade de saldar uma
dívida, de nos liberarmos de algo
negativo que ainda perdura. Isso
implica considerar a ação das leis de
um ponto de vista humanitário, o
que permite compreender melhor
seu mecanismo e a generosidade
com que atuam.
Deus, único ser na Criação que não
tem par, desce até o homem em virtude
de Suas Leis e de Seu Pensamento,
expressado em cada uma das coisas
criadas. Com a prerrogativa de chegar
a ser em espírito semelhante a Ele,
concedeu-lhe a de conhecer Suas Leis
para reger por elas sua vida como ser
humano e imortalizar sua existência
como ser espiritual.
GRANDES CONCEPÇÕES
LOGOSOFIA 13
harmonia com as demais leis, suas
mais fantásticas lucubrações.
Ao ilustrar o homem sobre o mecanismo
das leis universais, a Logosofia
lhe permite ajustar sua vida à realidade
que elas determinam e livrar-se do
vazio e da opressão moral causados
por seu desconhecimento. Começa a
dominar, assim, o campo mais imediato
em que essas leis atuam, que é precisamente
o que cada ser ocupa, a
própria vida, a vida do ser humano, e,
por efeito do saber que acumula,
aprende também que no Universo
tudo se realiza mediante processos.
Ao plasmar a imagem da criatura
humana, Deus determinou para ela o
cumprimento de todos os ciclos de
evolução preceituados pelas leis
supremas. É lógico então que o homem,
ao conhecer as leis e superar
tudo o que nele é superável, vá compreendendo
qual deve ser seu destino
e qual sua conduta.
Os processos cósmicos, regidos
pelas imutáveis leis que regulam a
vida de todo o Universo, dão a pauta
sobre os demais processos que se
cumprem nele, inclusive os humanos,
sendo fácil de compreender que
respondam com suas sanções a qualquer
alteração ou falta.
O homem estabelece contatos com
as leis universais por meio da consciência;
sendo assim, é forçoso ressaltar
a importância de acrescentar esse
valioso fator de enlace, dando força ao
propósito de não infringi-las, o que
favorece sumamente o processo de
evolução consciente. Já não se cometerão
faltas, não se contrairão dívidas;
tampouco se atrairão sanções.
Na Natureza tudo está regido por
uma norma universal; uma norma
“As leis da Criação
ainda são muito
pouco conhecidas
pela humanidade,
já que, sendo elas
advogados e juízes
ao mesmo tempo, a
maioria ignora como
elas atuam e como
ditam suas sentenças
quando julgam”
“Penso, logo
existo”
Obstinação
paradoxal –
O preconceito
Só o fato de pensar não dá a
sensação de existir como unidade
pensante e consciente, porque
é necessário conhecer, saber
e identificar-se com a causa do
conhecimento. Somente então se
poderá experimentar a sensação
de existir, não pelo fato do pensar
em si, senão pela existência
ativa dos elementos que impulsionam
a pensar e levar todo esse
trabalho mental ao máximo de
firmeza ou segurança que somente
pode dar o discernimento
com o auxílio da razão.
Pode-se pensar muitas coisas
sem ter o conhecimento do que se
pensa. E, sem ter esse conhecimento,
não é possível experimentar
a sensação de existir como
conseqüência do que se pensa.
Será necessário conhecer as leis
pelas quais se pensa, para estabelecer
a importância da razão
de existir.
Se não se indicam os meios e o
caminho, ninguém pode conhecer-
se a si mesmo pelo simples
fato de dizer-lhe que deve
fazê-lo.
Para alcançar tal coisa, é imprescindível
começar por conhecer
o funcionamento da própria
mente e, para conseguir isso, todo
ser deve submeter-se a um lógico
processo, com base em uma evolução
consciente, experimentando
o que estuda e o que investiga,
única forma de se obter a segurança
no conhecimento.
Conhecer a natureza humana
em seu aspecto psíquico-mental,
eis aí a realização do conhecimento
de si mesmo.
Opreconceito é como a janela
do trem que baixamos de
propósito para não ver uma região
que consideramos feia ou de
escasso interesse, acontecendo,
muitas vezes, que nessa ocasião a
paisagem poderia oferecer-nos,
devido à sua eventual transformação,
uma visão mais agradável.
Essa janela é a que, com freqüência,
se fecha ao entendimento,
para que a razão não modifique o
juízo que, em uma ou outra oportunidade,
mereceu determinada
pessoa, caso ou coisa.
“Conhece-te a
ti mesmo”
OBSERVATÓRIO CULTURAL
LOGOSÓFICOS
Enfoques
14 LOGOSOFIA
EVOLUÇÃO CONSCIENTE
CRER E SABER
Reflexões que convidam à revisão de certos conceitos
Vamos examinar o conceito relativo
ao vocábulo “crença”, por ser
um dos que mais entorpeceram o curso
evolutivo do homem. Com efeito,
ao lhe ser inculcado que basta crer
para deixar satisfeita qualquer pergunta
ou inquietude interna, foi ele
levado a admitir, sem uma prévia análise,
sem reflexão alguma, até as coisas
mais inverossímeis. Essa atitude passiva
da inteligência foi a que submergiu
o indivíduo numa desorientação extremamente
lamentável. O caos moral
e espiritual em que a humanidade se
encontra é por si mesmo muito eloqüente,
e não é necessário argumento
probatório algum para compreender a
magnitude do desacerto no manejo
de sua evolução.
A Logosofia instituiu, como princípio,
que a palavra “crer” deve ser
substituída pela palavra “saber”, porque
é sabendo – e não crendo – que
o homem consegue ser verdadeiramente
consciente do governo de sua
vida, quer dizer, daquilo que pensa e
faz. Por outra parte, o fato de crer –
bem o sabemos – produz certo grau
de inibição mental que entorpece e
até anula a função de raciocinar. É assim
que o homem fica exposto ao engano
e à má-fé daqueles que tiram
partido dessa situação.
“É sabendo – e não crendo – que o
homem consegue ser verdadeiramente
consciente do governo de sua vida, quer
dizer, daquilo que pensa e faz”
A crença pode assenhorear-se da
ignorância, porém é inadmissível em
toda pessoa inteligente que anele sinceramente
o conhecimento da verdade.
As pessoas de curtos alcances
mentais são propensas à credulidade,
porque ninguém as ilustrou devidamente
sobre os benefícios que o fato
de pensar – e sobretudo de saber –
representa para suas vidas. Lamentavelmente,
é forçoso reconhecer que
uma grande parte da humanidade se
acha nessas condições e padece a
mesma propensão. Daí que, desde
tempos remotos, sua candidez tenha
sido explorada, mantendo-se ela no
mais lamentável obscurantismo.
Ninguém poderia sustentar jamais,
sob pena de ser tido como um
desequilibrado, que seja preciso privar
o homem de conhecimentos para
que ele seja feliz. Sem saber exatamente
o que a vida e seu destino lhe
exigem saber, como poderá cumprir
sua missão de ser racional e
livre? Como poderá satisfazer
os anseios angustiosos
de seu espírito,
se é privado da única
possibilidade de
atendê-los, ou
seja, das fontes
do saber?
A única concessão possível ao
ato de crer, sem que se invalide em
nada o exposto, é a que surge espontaneamente
como antecipação
do saber; noutras palavras, só se
deverá admitir aquilo de que ainda
não se tem conhecimento, mas durante
o tempo mínimo requerido
por sua verificação através da própria
razão e sensibilidade.
LOGOSOFIA 15
EVOLUÇÃO CONSCIENTE
16 LOGOSOFIA
Nova concepção do
Oensinamento logosófico abre à
investigação, à meditação e ao
conhecimento do homem três imensas
zonas, perfeitamente delimitadas.
Talvez sejamos mais bem entendidos
se dissermos que essas três zonas
existem e estão abertas às suas possibilidades,
mas são pouco menos que
inacessíveis para ele, pela ignorância
em que permanece a respeito delas.
A primeira pertence por inteiro ao
mundo interno, em sua maior parte
inexplorado, do qual só temos as
vagas referências ou as alusões imprecisas
dos que acreditaram haver
penetrado nele. A experiência logosófica
já demonstrou que se requer
muita perícia para conhecê-lo e dominá-
lo em todas as suas nuanças e
complexidades. É o mundo dos pensamentos
enquanto não se manifestam
fora da mente, ainda que atuando
ativamente, seja a serviço da inteligência,
seja com toda a autonomia; é
também o mundo dos sentimentos,
com os quais convivemos em íntimo
colóquio, tal como ocorre com os
pensamentos; o mundo das sensações
de alegria e prazer, de sofrimento e de
dor, que são experimentadas nas múltiplas
variações da vida; o das reações
positivas e negativas, que surgem
como conseqüência das atitudes do
semelhante ou de fatos que afetam o
ânimo, as convicções, as idéias, o próprio
conceito, etc.; e é, em definitivo,
o mundo de todos os movimentos e
atos da vontade conscientemente dirigidos
para a finalidade primordial da
vida, expressa na realização máxima
de suas possibilidades de perfeição.
A segunda zona pertence ao mundo
circundante, onde intervém o fator
familiar, social e geral, e nele o ser,
adestrado logosoficamente, desenvolve
suas atividades comuns e confronta,
em árdua e nobre luta, seus
conhecimentos com os daqueles que
atuam no meio ao qual está vinculado
acidental ou permanentemente. Para
exercício e prática da conduta que se
vê necessitado a desenvolver em função
do dito adestramento, ali se lhe
apresentam as mais curiosas circunstâncias,
das quais recolhe valiosíssimos
elementos para observação e
superação individual. E se tais circunstâncias
às vezes põem o logósofo
diante do semelhante, e este, surpreendido
em sua intenção, fica confundido
pela serena segurança com
que ele lhe expressa seu pensamento
(pensamento próprio), também se
promovem as situações em que ambas
as partes, de inteligência cultivada, se
equiparam no domínio que têm da
cultura, só cabendo, então, o entendimento
que aproxima e vincula os
espíritos em relacionamentos de amizade
geralmente duradouros.
E chegamos à terceira dessas zonas:
o mundo metafísico, transcendente ou
causal, onde o homem, guiado sempre
pelo conhecimento, encontra a justificação
de tudo o que antes lhe fora
PENSAMENTO
EVOLUÇÃO CONSCIENTE
LOGOSOFIA 17
“Ao iluminar-se a inteligência,
por efeito de seu contato direto com
este novo gênero de verdades, a
consciência é comovida profundamente”
incompreensível e descobre os vastos
desenvolvimentos do espírito, em
conexão direta com a evolução consciente
de seu próprio ser. É o mundo
mental, o mundo imaterial, que preenche
todos os espaços do Universo e
interpenetra até a mais ínfima partícula
ultra-sensível. Povoado de imagens
maravilhosas, que descobrem até os
mais raros processos da Criação, é,
ainda que invisível para os olhos, a
mais perfeita das realidades existentes.
Tudo ali se acha intacto em sua concepção
original; nenhum elemento
corruptível das outras duas zonas ou
mundos pode vulnerar a imaculada
pureza de suas diáfanas, múltiplas e
prodigiosas manifestações.
Depreende-se do exposto que o
ente humano comum só conhece
o mundo circundante, e mesmo
assim o conhece mal, causa inquestionável
de suas limitações, carências
e infortúnios, ao passo que o ente
evoluído conhece os três mundos e
pode viver neles, porque sua inteligência
atua nos três com brilhantismo.
O homem deve, pois, preparar o espírito
depurando sua mente, iluminando
sua inteligência e enriquecendo
sua consciência com os conhecimentos
que, vinculando-o a essas três
zonas, lhe permitam atuar nelas sem
dificuldade, com sabedoria, honestidade
e limpeza moral.
O leitor poderá deduzir, de nossas
palavras, a importância que nossos
conhecimentos têm para a vida do ser
humano, ao guiá-lo através das escuras
estepes da ignorância, até alcançar
finalmente os férteis vales dos conhecimentos
causais.
Ao iluminar-se a inteligência, por
efeito de seu contato direto com este
novo gênero de verdades, a consciência
“A Natureza não dá
saltos; a do homem
tampouco deve fazê-lo”
é comovida profundamente; as peças
que deveriam manter flexível e elástica
a atividade consciente, e que se
acham oxidadas pelo desuso, são
substituídas, e outras novas, de maior
resistência, tomam seu lugar; o mundo
metafísico deixa de ser uma ficção
e se apresenta como uma realidade
que é consistente e verdadeira tanto
quanto a física, ou mais. Nele, se internará
já em perfeito uso da razão e
da consciência, e se poderá compreender
tudo o que era antes incompreensível
ou permanecia em
obstinada e impenetrável nebulosa.
Cada coisa requer rigorosamente
uma preparação. A Natureza não
dá saltos; a do homem tampouco
deve fazê-lo. Alcançar a conquista do
ignoto é matéria de um processo de
evolução conscientemente realizado,
que permite obter, à medida que se
vá cumprindo, as compreensões e
conhecimentos necessários para levar
adiante esse empenho.
HUMANO
18 LOGOSOFIA
CONHECIMENTO
DE SI MESMO
Ampliação da vida pelo
Se a vida dos seres humanos fosse
medida, desde seu nascimento
até o fim, pelo que elas significaram
para cada um, poderia dizer-se que a
dimensão de umas e de outras varia
substancialmente.
A vida, no comum das pessoas, é
estreita e limitada, tanto que muitas
vezes fica circunscrita dentro de um
só aspecto e até de um só lugar,
quando essas pessoas não vão mais
além da localidade onde nasceram.
Para seres assim, a vida e o mundo se
reduzem a um só lugar: o lugar onde
vivem. É o único que conhecem e é
também o único que exerce sobre
seu ânimo uma influência decisiva.
CONHECIMENTO
Suponhamos um homem, com
muito dinheiro acumulado, que circunscreve
sua vida ali onde nasce,
sem que jamais se haja interessado
em conhecer outros lugares, outros
países, etc. Para ele, não existiria outra
coisa como realidade visível, vital
e admirável que esse estreito perímetro
no qual passou até o último instante
de sua vida; todas as demais
regiões da Terra não haveriam existido
para sua consciência.
E ainda que se admitisse, com boa
vontade, que o homem de nosso
exemplo tivesse se inteirado da existência
desses lugares e até se deleitado
mais de uma vez lendo narrativas de
“A vida, no comum
das pessoas, é estreita
e limitada, tanto que
muitas vezes fica
circunscrita dentro
de um só aspecto
e até de um só lugar...”
CONHECIMENTO
DE SI MESMO
LOGOSOFIA 19
viagem nas quais pôde seguir o turista
através dos muitos pontos por este
visitado, devemos convir que tudo
isso somente poderia ter-lhe produzido
algum interesse por conhecê-los,
interesse que, ao não se traduzir em
resolução, haveria passado por sua
imaginação como tudo aquilo que
não toma contato direto com a consciência;
menos ainda se, ao ler essas
narrativas, os olhos passaram rapidamente
pelas linhas escritas justamente
ali onde o escritor narrava com maior
detalhe e vivência os caminhos por ele
percorridos. Contudo, em um e outro
caso é muito seguro que essas leituras
não poderiam despertar em seu ser
uma só das grandes emoções, alegrias
ou impressões inexprimíveis, que se
experimentam quando é a própria
pessoa quem visita e conhece um lugar
ou paragem.
Por exemplo, ao supormos nossa
vida habituada ao ambiente da cidade
ou do povo em que nascemos e
desenvolvendo-se dentro da monotonia
própria das coisas que se repetem
com reiterada freqüência,
veremos que, se nada mudar,
ela terá sido igual desde o
princípio até o fim de nossos dias e,
em conseqüência, o mundo para nós
teria estado encerrado ou limitado ao
pouco que dele pudemos conhecer
em tão mísera existência. Mas se, em
busca de novos horizontes, houvéssemos
chegado mais além das fronteiras
criadas por nossa limitação,
encontrando-nos de repente em outra
cidade, em outro país e
em outros ambientes, haveríamos
experimentado a
sensação de haver penetrado,
primeiro,
em outro mundo, e,
depois, em muitos outros, porque
em cada lugar teremos conhecido
uma vida diferente, ao adaptar-nos
aos meios, climas e modalidades próprias
dos mesmos, tudo o que, ao tomar
contato com nossa consciência,
produzirá em nós, inquestionavelmente,
mudanças em nossa maneira
de ser, e até de pensar e sentir.
Isto é uma manifestação cabal e
inegável da ampliação que experimenta
a vida pelo conhecimento: ao
voltarmos dos lugares que mais vivamente
impressionaram nossa consciência,
traremos conosco muitos
pensamentos que, depois, nos permitirão
reviver à vontade todas as
imagens que foram gratas ao nosso
espírito.
De igual modo e com outras projeções,
certamente amplia sua vida
quem, internando-se dentro de si mesmo,
guiado por conhecimentos de alta
transcendência humana, consegue
experimentar a realidade de uma verdadeira
expansão de sua existência,
já que os alcances do saber levam o
pensamento a conhecer mundos
insuspeitados para a mente comum,
tão afastada destas realidades.
“Amplia sua vida quem,
internando-se dentro de
si mesmo, guiado por
conhecimentos de alta
transcendência humana,
consegue experimentar
a realidade de uma
verdadeira expansão de
sua existência...”
OS DOIS HOMENS
O saber permite viver na opulência do pensamento,
reservando sempre para o ser um lugar onde queira situar-se;
e não há perigo de perder as riquezas de sua sabedoria,
uma vez que é capaz de dispor delas a todo momento.
Os tesouros do saber custam tão-só os instantes
que o esforço lhes dedica, mas, uma vez conseguidos,
são inalienáveis e eternos.
A fortuna do rico sempre está exposta a sofrer reveses,
pelo fato de só acidentalmente ele ser seu dono.
Se muitos pensassem nisso, não tornariam suas vidas estéreis,
esgotando os dias de sua existência em febris afãs.
Ria estrepitosamente o senhor da fortuna ao ver o sábio que, entregue às tarefas próprias de seu
gênio, não se alterava ante situações econômicas adversas, e com zombaria lhe disse:
— Como é que com tanto saber você não faz uma fortuna como a minha?
— O sábio respondia com invariável calma:
— Você tem uma fortuna sem saber como a conseguiu; eu, ao contrário, sei, sim senhor, e disponho de
bens que você não possui. Quer algo maior do que ver um homem que, com fortuna ou sem ela, seja tão
digno de respeito, alguém cuja integridade de espírito nem as maiores contrariedades conseguem ferir?
Um dia, o sábio objetou a seu insistente polemista:
— Diga-me: se, de repente você perdesse toda a sua fortuna e ficasse pobre e à mercê do abatimento
ocasionado por semelhante situação, o que faria?
— Oh! — respondeu com surpresa o endinheirado, — não poderia resistir a esse golpe: eu me
mataria em seguida.
— Mas... como?!... – replicou o sábio. — Você não seria capaz de refazer a fortuna que hoje possui?
— Não!... Como poderia eu tolerar viver um só dia sem as minhas riquezas? Impossível!
— Bem... bem... – disse o homem que encarnava a Sabedoria. — Eu, sem que nada afete minha
condição de homem capaz, poderia perder cem vezes meus bens materiais e voltar
a refazê-los. O tempo, que sei empregar com inteligência, me espera; e aqueles
que me conhecem não costumam notar quando tenho muito ou nada
tenho disso que move a cobiça humana. No entanto, quando uma fortuna
cai, esmaga o homem que a possuía.
CONTO
20 LOGOSOFIA
LOGOSOFIA 21
Seja na prestigiosa Feira do Livro de
Frankfurt – mundialmente famosa
–, seja na Bienal do Livro de São Paulo
– o mais importante evento editorial da
América Latina –, o trabalho de difusão
do pensamento do humanista Carlos
Bernardo González Pecotche, criador
da Logosofia, vem merecendo, cada
vez mais, a admiração e o respeito do
mundo cultural.
De fato, as originais concepções
sobre o homem e o Universo, que
González Pecotche dá a conhecer na
extensa bibliografia logosófica, tornam
os livros de sua autoria uma verdadeira
“exceção editorial”, sobretudo
quando se tem em conta, conforme
afirma o prêmio Nobel Saul Bellow,
que a humanidade já não encontra
alternativas que respondam às magnas
questões sobre a vida e o destino
do homem.
Sem fins lucrativos, a Editora
Logosófica do Brasil, criada em 1964 –
há 40 anos, portanto –, tem por objetivo
traduzir e fazer publicar os livros
logosóficos em Português e também
em vários outros idiomas, acompanhando
a divulgação e a distribuição
de sua produção em todo o mundo.
Alcançada a marca de 1,2 milhão
de livros publicados desde a sua criação,
a Editora vive um constante processo
de aperfeiçoamento de suas
atividades, buscando estar à altura do
desafio a que se propõe: ser um veículo
precursor, num ambiente saturado
de “informações”, de uma Nova Cultura
para a humanidade.
Daí sua ativa participação em eventos
nacionais e internacionais de relevante
expressão editorial, como
ocorreu na última Feira Mundial de
Frankfurt, onde a Editora Logosófica
foi uma das 34 editoras brasileiras
presentes no estande da Câmara Brasileira
do Livro, o pavilhão nacional que
ali representava os anseios da sociedade
brasileira por um mundo mais
humano, mais culto e mais pacífico.
Por outro lado, a Editora Logosófica
atende à sempre crescente
demanda de livros por parte das dezenas
de Escolas de Logosofia atualmente
instaladas no Brasil, bem
como de outras escolas do exterior,
pois o livro logosófico é indispensável
para o estudo e a prática dessa
nova especialidade científica e metodológica,
que se ocupa da reativação
consciente do indivíduo.
Assim, a Editora também vive e
vibra nos corações de milhares de
estudantes de Logosofia no mundo,
integrantes desse generoso movimento
humanista que se estende por todo
o Planeta, como uma esperança real
de um futuro de paz e de liberdade
para a grande família humana.
Nagib Anderáos Neto
Diretor da Editora
EDITORA
Logosófica
40 anos a serviço de uma Nova Cultura
PUBLICAÇÕES
COMPORTAMENTO
22 LOGOSOFIA
LIVROS DE LOGOSOFIA
BASES PARA SUA CONDUTA
56 páginas, em espanhol, português,
inglês, francês, esperanto e catalão
Dedicado aos jovens,
mas útil para o leitor de
qualquer idade, é uma
fonte de diretrizes
seguras para o amplo
desenvolvimento da vida.
DIÁLOGOS
212 páginas, em espanhol
e português
Conjunto de 53 diálogos que
tratam, de forma direta, várias
questões apresentadas à
inteligência humana
no curso da vida.
INTERMÉDIO LOGOSÓFICO
214 páginas, em espanhol
e português
Conjunto de lendas e
fábulas que oferecem novos
conceitos através de imagens
analógicas e figuras didáticas
de profundo conteúdo.
A HERANÇA DE SI MESMO
32 páginas, em espanhol, português,
inglês e francês
Aborda-se, nesse livro, um
conhecimento de vital
importância para o espírito
humano, ampliando o conceito
de herança ao abranger também
os campos psicológico e
espiritual nesse termo.
O ESPÍRITO
196 páginas, em espanhol,
português, inglês e francês
Oferece elementos para que se
forme um conceito pleno acerca
do espírito, estimulando um estudo
mais profundo da própria realidade
interna individual. Um capítulo
específico sobre os sonhos
relaciona esse tema ao processo
de superação integral.
INTRODUÇÃO AO CONHECIMENTO
LOGOSÓFICO
494 páginas, em espanhol,
português e inglês
Contém o texto integral de 72
conferências proferidas pelo autor
em diversas sedes da Fundação
Logosófica, apresentando uma visão
mais profunda da concepção
logosófica e suas projeções para o
futuro da humanidade.
BIOGNOSE
174 páginas, em espanhol
e português
Apresenta profundos
conhecimentos sobre os
valores humanos e sua
utilização na conquista de
uma real capacitação mental
para ampliar a própria vida.
O SENHOR DE SÁNDARA
512 páginas, em espanhol
e português
Romance que identifica as causas
que têm impedido o ser humano de
desenvolver e usar com plenitude
sua inteligência, sua vontade e suas
energias; o leitor poderá apreciar
nele a exata diferença entre dois
mundos, que também são duas
formas de viver, e duas culturas.
LOGOSOFIA 23
EDITORA LOGOSÓFICA
P E Ç A P E L O
R E E M B O L S O P O S T A L
e-mail: sp-editora@logosofia.org.br
Tel/fax: (11) 3885 7340
www.editoralogosofica.com.br
DEFICIÊNCIAS E PROPENSÕES DO
SER HUMANO
213 páginas, em espanhol, português,
inglês e francês
Revela o mecanismo de
atuação dos pensamentos que
influem sobre o temperamento
humano, apresentando a
técnica para o domínio
desses pensamentos visando o
aperfeiçoamento da conduta.
CURSO DE INICIAÇÃO LOGOSÓFICA
102 páginas, em espanhol,
português, inglês e francês
Guia prático que favorece a
assimilação de novos conceitos e
o encaminhamento da vida
dentro do processo de evolução
consciente; apresenta os
resultados obtidos com o estudo
e a prática dos conhecimentos
dessa nova ciência.
Exegese Logosófica
110 páginas, em espanhol, português,
inglês e francês
Descreve sucintamente alguns
dos principais conceitos
logosóficos, dando ao leitor
uma imagem clara e abrangente
do campo experimental
dessa ciência.
LOGOSOFIA CIÊNCIA E MÉTODO
150 páginas, em espanhol, português,
inglês e francês
Trata em profundidade o método
logosófico, expondo a concepção
logosófica sobre a constituição
bio-psico-espiritual do ser humano
e detalhando o funcionamento dos
três sistemas que configuram a
psicologia individual: o mental,
o sensível e o instintivo.
O MECANISMO DA VIDA
CONSCIENTE
125 páginas, em espanhol, português,
inglês e francês
Expõe a concepção logosófica do
homem e do universo, levando o
leitor a refletir sobre os grandes
enigmas humanos,propondo uma
nova rota para a realização da vida
e do destino do homem.
O conhecimento
amplia a vida.
Conhecer é viver
uma realidade que
a ignorância
impede desfrutar.
Fundação
Logosófica
EM PROL DA SUPERAÇÃO HUMANA
ESCOLAS DE LOGOSOFIA
Belo Horizonte
Rua Piauí, 742 - Funcionários
30150-320 - Belo Horizonte - MG
Fone (31) 3273 1717
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A Fundação Logosófica possui ainda centenas de escolas
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